segunda-feira, 30 de abril de 2018

Confiar?

Qual o critério da confiança?
Da segurança?
Do lançar-se em águas desconhecidas?
Do acreditar sem hesitar? Sem pestanejar?
Sem nem por um segundo duvidar?

Qual o momento em que ficamos cegos, surdos e mudos
diante de alguém novo?
De alguém que não conseguimos ler.

O que há em mim que sempre me perco em ti?
E por que tenho ainda receios em me envolver?

Tudo em mim grita que está tudo bem, que posso confiar
e que ninguém além de mim vai mudar isso.
Mas como posso crer se a todo momento me vejo esmorecer,
me render e novamente descrer.

Talvez seja porque há tanta verdade e amor guardados em mim
que, ao meu ver é quase impossível não repartir e dar a ti.
Olhe para mim!

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